segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mulher


A violência contra a mulher não é doença genética, nem conseqüência de alcoolismo, drogas, estresse ou raiva descontrolada, tampouco conseqüência do comportamento da vítima ou da pobreza, embora muitas sejam as desculpas, nenhuma justica o ato covarde
Acreditar que esses elementos podem ser a causa da violência leva as mulheres a manter uma expectativa equivocada de que quando ele parar de beber, ou quando ele estiver empregado a situação melhore, e assim elas não enfrentam a violência.
Quando um homem está bêbado e bate na mulher, não podemos afirmar que ele fez isso simplesmente por estar fora de si. Porque, se quem apanha é a mulher, e não o vizinho, o amigo, o dono do bar? isso significa que ele está, mais uma vez, impondo seu poder sobre ela, e não quer dizer que ele não faria isso sóbrio.


A violência contra a mulher precisa ser combatida e extinta da sociedade.Talvez esse argumeto soe como óbvio a vocês, leitores deste blog. Mas muito mais do que apenas combater a violência, toda mulher e todo homem precisa saber: quem ela é, o que precisa e como deve ser tratada.
Se uma mulher acreditar que ela não pode fazer nada contra a violência que tem sofrido,ela será uma vítima para o resto da vida.
Se a mulher não souber que o que ela precisa no relacionamento é de companheirismo do parceiro, amor, carinho e respeito, ela será agredida até a morte por não saber que os hematomas que o seu corpo tem ganhado não fazem parte do que é um relacionamento.


Se a mulher acreditar que ela é inferior e não igual, ela talvez nunca seja quem ela realmente é.E aí, talvez ela busque toda a igualdade social que deseja e talvez até obtenha, mas tudo como forma de se refugiar da repressão sofrida e da opressão que vive dentro da própria casa e na sociedade da qual faz parte.A mulher não é objeto, não é escrava, não precisa de marcas, ela precisa ser tratada como mulher, só.
Se o homem entende tudo isso, entende quem é a mulher, entende como ela precisa ser tratada e do que ela realmente precisa.Se o homem entende tudo isso, ele entende o que faz parte do seu papel como homem, da sua identidade como homem, e assim, não se fere, não fere a mulher.E pra isso tudo, não precisa que homem e mulher morem embaixo de um mesmo teto.Basta serem participantes de uma mesma sociedade, de um mesmo ambiente, de um mesmo mundo.

O respeito, o amor, o companheirismo são ingredientes de relacionamentos sadios e duradouros.


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