domingo, 28 de novembro de 2010

Transparência

“Despida vive minha alma

livre de qualquer veste

sou em tudo transparente

ainda que nada mais me reste

Visto-me de sentimentos

cubro-me com a transparência do amor

assim minha alma terá sempre

a pureza e a leveza de uma flor

Nada faço que me envergonhe

quero da vida a verdade

uma verdade sempre a mostra

sem nenhuma falsidade

Sou agasalho de mim mesma

sem máscaras, sem panos

ainda que padeça por isto

não cometerei desenganos

Vivo conforme meus princípios

não comungo a falsa verdade

nasci nua e assim permaneço

nua desejo voltar pra eternidade”

Alma Nua – Célia Jardim

Nenhum comentário:

Postar um comentário